Publicado por: astromundoacs | junho 26, 2013

JUNHO: SOB O SIGNO DA LUA

SOB O SIGNO DA LUA

                                                                              Antônio Carlos Scavone

 O signo de Câncer é regido pela Lua e as áreas de vida governadas  pela Lua, desde a Astrologia Clássica, são a motivação pri­meira dos caranguejos – a  casa, a família, a  mãe, a nutrição, a segurança, as emoções e o passado. Os cancerianos são conheci­dos pela sua nostalgia do passado, seja isto representado por sua velha casa, um velho amigo, uma velha fotografia ou por suas lembranças de velhos tempos considerados como maravilhosos. E costu­mam guardar todas essas coisas (geralmen­te numa caixinha de segredos) de forma concreta ou metafórica. Na casa (ou me­lhor, na toca) dos caranguejos é comum encontrarmos um velho baú cheio de coisas antigas – desde roupas, fitas, papéis, até flores secas – que, segundo eles, “um dia poderão ser úteis“. Não que o Câncer seja um signo prático e precavido, sua motiva­ção é basicamente emocional e busca pela segurança. Mas por trás desta característi­ca peculiar do caranguejo, de guardar coisas e se apegar ao passado, está um dos mais sensíveis e vulneráveis dos signos do Zodíaco. Regido pela Lua, as fa­ses dela ajudam a entender as constantes oscilações de humor, de sentimentos, de medos e intuições que se manifestam sempre na vida deste aparentemente sóli­do e conservador temperamento. Conser­vação é uma palavra-chave para os caran­guejos. Preservação também. Eles nutrem e protegem, com carinho e cuidado, tudo aquilo que lhes é precioso: das relí­quias da família aos animais de estima­ção. Porque têm essa grande capacidade de formar vínculos e preservar laços. Câncer é, tradicionalmente, o signo da família, porque o sentimento de continuidade é muito importante para eles.  O passado é, muitas vezes, mais real para o Câncer do que o presente, porque é conhecido e, por­tanto, seguro. As raízes do Câncer são pro­fundas, onde existe um passado pode tam­bém existir um futuro seguro. E só quando sentem suas raízes firmes na terra, que podem se aventurar ao mundo, porque sabem que têm um porto seguro ao qual podem retornar.

Observando o animal caranguejo, entenderemos melhor o signo de câncer. Primeiro, eles nunca se dirigem direto àquilo que desejam. Circundam o objeto, andam para um lado e outro, antes de pegar, mas uma vez tendo nas presas seu objeto de desejo, correm pa­ra a toca, guardam e não soltam mais. São também ariscos, fogem ao menor sinal de perigo, evitam áreas desconhecidas e só se tornam hostis para se defender, porque são naturalmente pacíficos. Possuem uma ca­rapaça protetora e por baixo dela são cria­turas indefesas e vulneráveis. Há um perío­do em que eles mudam de casca, quando isto acontece, escondem-se na areia até que a nova casca cresça, antes disso sabem que seriam alimento fácil para seus preda­dores. São assim também os cancerianos. Quando estão vivendo seus períodos de nostalgia, depressão e crise interior, eles fogem dos outros, se escondem, descem ao fundo de seu próprio poço e lá ficam até se sentirem novamente fortalecidos, para sair e enfrentar o mundo. Muito im­portante também é o seu ambiente natural. Seu habitat é a beira das águas (nem dentro, nem completamente fora, é na fronteira entre os dois). Traduzido em termos humanos, o Câncer rege as propriedades, os patrimônios, que são parte do mundo seco dos negócios, esta é a sua necessidade de se sentir seguro. Por outro lado rege o mundo da imaginação e da fantasia e pertence aos dois mundos. O Câncer precisa saber lidar com esses dois mundos. Deve nutrir seus sonhos e esperanças secretas, no seu mundo de fantasia, mas também, construir seu lugar seguro na profissão e no mundo concreto. Um signo complexo o Câncer, e de complexa personalidade. A Lua rege as emoções e um dos traços cancerianos que mais necessita de atenção é a sua emocionalidade. O Câncer se apega a seus sentimentos com grande tenacidade. São hipersensíveis. A tudo tomam como pessoal, daí se sentirem agredidos, com coisas e atitudes dos outros, que nem sempre se referem a eles. Lunáticos e imprevisí­veis, devido a sua natureza cíclica, obede­cem a seu ritmo interno. Necessitam de segu­rança, como do ar que respiram, o que os leva ao apego, até excessivo, às coisas co­nhecidas. Mas se não estiverem dispostos a trocar a casca velha por uma nova, de tem­pos em tempos, seu crescimento será inter­rompido e eles não conseguirão lidar com as novas exigências do mundo exterior. Ao Câncer, cabe a sublime tarefa de ensinar aos homens a emoção e a plenitude, que nasce desde dentro. Por isso devem ter sua cas­ca sempre renovada para não ficarem tão vulneráveis às suas tempestades internas e para poderem ajudar os outros a lidarem.

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