2013
O MUNDO
Antônio Carlos Scavone
No nível mundano, esse ano civil convida-nos a cuidar e preservar melhor o planeta. A dar continuidade aos projetos já iniciados, alguns suspensos, outros prosseguindo num ritmo muito lento.
Um ano em que exige coragem para reconhecer que, mesmo perante transformações e eventos mais catastróficos, precisamos manter uma linha de continuação, dentro do que foi projetado, para que possamos manter o equilíbrio, no mundo.
É um ano onde o diálogo franco entre nações rivais poderá trazer novas perspectivas de paz, e novo patamar de convivência diplomática. Os nacionalismos e as divergências ideológicas radicais, tingidos pelo orgulho, serão os grandes inimigos desse caminho de harmonia. E será muito grande o anseio dos países, não considerados grandes potências, de demonstrarem força bélica através de armas de tecnologias sofisticadas.
O uso mais intenso de novas fontes de energias e de combustíveis alternativos crescerá de importância. E a reciclagem terá um papel de maior destaque na economia. O ano é altamente propício para uma reordenação financeira das nações afetadas pela crise e que precisam enfrentar uma série de restrições econômicas impostas aos seus cidadãos. A persistência nesses planos versus as cobranças políticas farão subir ainda mais as temperaturas dos protestos sociais. A flexibilidade nas negociações poderá ajudar, mas não haverá espaço para soluções mais criativas ou imaginativas fora da ortodoxia.
Talvez a exigência mais difícil, a nível de mundo, será a necessidade de se adaptar ao crescente processo de sincronicidade que se instaura com grande rapidez. Ele detona uma velocidade muito grande, no ritmo da vida mundana, e nos fatos e pede respostas e decisões também velozes. Os velhos paradigmas burocráticos não resistirão.
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