2013
O PLANETA
Antonio Carlos Scavone
Nesse nível, o do planeta, o momento é de concluir e concretizar aqueles projetos iniciados nos últimos sete anos, mais intensamente confrontados e discutidos, na primeira metade desse miniciclo.
A energia planetária magnetizará projetos e ações de fim humanitário e social que visem uma maior igualdade. Ideais mais elevados estarão catalisando as energias do planeta. E ela oferecerá um canal poderoso à força irradiante da criança interior da humanidade.
A pergunta central que paira sobre o planeta, agora: até aonde o Capitalismo encontra-se disposto a mudar para manter a sua hegemonia? E em que ritmo de velocidade essa mudança terá de vir para responder a um novo status quo?
No ano anterior, nosso planeta descobriu-se com sete bilhões de habitantes, e a questão da individualidade começou a ser questionada como nunca foi. O que é um indivíduo perante o coletivo? Qual o seu real e delimitado papel, dentro da Era de Aquário, período onde o coletivo sempre predominará sobre o individual? Qual o limite de interferência do Estado, em seu relacionamento com o cidadão? Como serão resolvidas as questões práticas que isso levanta, principalmente, em termos de poder político?
Por outro lado, a descoberta gerou uma consciência planetária de que é impossível, ecologicamente, estender para todos os países e todos os cidadãos do planeta, o que se considera, hoje, desenvolvimento e padrão de consumo, na vida dos países desenvolvidos e ricos.
Essas duas questões continuarão repercutindo fortemente no ano de 2013, e não há, ainda, respostas concretas e consensuais em relação a elas. Por mais fervorosos, os debates da Rio + 20 demonstraram o grau de resistência do Capitalismo às mudanças necessárias.
O Clima, em 2013, trará muitas surpresas, com temperaturas extremadas; conturbações geológicas e fenômenos naturais mais raros.
O lado mais sábio do planeta prevalecerá e vai ajudar o ser humano a encontrar soluções mais equilibradas e realistas à forte energia desse ano.
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