2015: O PAÍS BRASIL
Antônio Carlos Scavone
Nesse Ano Civil de 2015 há uma forte energia para que “a casa seja arrumada” de um lado pelos resultados dos últimos sete anos e meio; de outro, pela necessidade de definir regras mais claras de governança, que não sirvam apenas para os que estão no poder, mas que beneficiem o maior número de cidadãos.
O momento pede novas alianças, a nível nacional, com a sociedade, através de pessoas, empresas e instituições, num patamar mais elevado. Pede também uma expansão de alianças a nível internacional, dentro de um perfil de maior qualidade. Que não se fuja de se sentar na mesa com as grandes potências, preferindo sentar-se com países inexpressivos a nível regional e mundial.
De outro lado, em 2015, haverá uma autoimagem enganosa. Imaginamo-nos o que não somos: para melhor ou pior. “A casa está desarrumada”, é certo, mas estamos um tanto perdidos. A mentira e a enganação proliferam. O marketing nos engana facilmente. As promessas do poder se mostrarão vazias. Depois da decepção da Copa do Mundo, ainda estamos digerindo o fracasso, tão bem representado pelos 7 a 1, generoso, aplicado pela Alemanha.
Neste ano, a tendência atávica para o desperdício e o fascínio que sentimos pela inflação, atrapalharão os ajustes e os planos econômicos. É um momento em que, tanto o indivíduo como a sociedade, precisam organizar as suas finanças e poupar os recursos disponíveis, inclusive água e eletricidade. E também abrir os olhos para a corrupção que ganhou contornos jamais imaginados, desafiando até o grau de tolerância que o nosso povo tem com essa já instituição brasílica.
A oportunidade para melhorarmos a nossa imagem e sermos merecedores da confiança dos investidores internacionais, superando o patamar de descrédito, é boa. A força de Plutão influenciando positivamente o nosso Sol, amplifica a consciência nacional e nos dá uma força psíquica para transformarmos nosso desejo de mudança em realidade. Como a Fênix, podemos renascer das cinzas para um novo vôo. Só depende de nosso livre-arbítrio. Queremos?
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