2014: BRASIL
Antônio Carlos Scavone
Nesse Ano Civil de 2014 o Brasil está passando por um teste que pode ser chamado: Hora da Verdade.
É um momento em que ficará claro para os outros países, os desenvolvidos, quem realmente somos e também o nosso grau de maturidade para realmente sermos.
Saímos da posição favorável, de um país promissor e merecedor da confiança dos investidores internacionais, para uma patamar de descrédito, de um país quase paralisado, por uma enraigada burocracia, uma carência de infraestrutura, e uma corrupção que se estende a todos os escalões da República e perpassa pela sociedade civil inteira.
Nos próximos catorze anos vamos colher os resultados completos (positivos e negativos) de um ciclo que se iniciou há catorze anos atrás. E essa colheita vai se somar a tudo aquilo que for realizado ou não, nesse período futuro. E aí surge uma outra dificuldade que temos como nação: a de fazer planejamentos e investimentos há longo prazo.
É hora de dizermos: “Fala sério, Brasil”! Nos te amamos. Pára de agir como um menino e assume a tua responsabilidade de adulto!”
Claro que a Copa, realizada, trará benefícios. Não conseguiremos entregar o prometido, vamos expor as nossas deficiências, mas na hora H, o jeitinho brasileiro, nosso charme, o empurrão de Júpiter, vão nos ajudar, feliz ou infelizmente…Um Turismo efervescente que vai injetar dinheiro na economia e nos colocar no foco planetário durante a realização da mesma e no período ao redor. E graças a força do signo de escorpião em nosso mapa, sob pressão, trabalhamos melhor.
A eleição, que, raras vezes, não rimou com inflação, no Brasil, independente da corrente política no poder, será um fator a mais a ser considerado, nesse ano regido por Júpiter. Por excelência, somos jupiterianos, até as raízes do cabelo, no lado negativo, o do excesso e o do disperdício. E na tendência de nos acomodarmos com os louros alcançados e de escolhermos as soluções menos trabalhosas. E também no “já ganhou” o que nos leva a desconsiderar o real tamanho de uma crise, ou dificuldade, ou até o peso de um adversário. Seria o otimismo negativo. Quanto ao positivo, não costumamos levar fé em nós mesmos e em nosso país. Nossa autoestima melhorou muito, mas não o suficiente, para vôos mais altos.
Mas uma das questões mais desafiadoras desse ano, para o nosso país, é a tendência a dispersar nossos recursos e perder o foco dos nossos objetivos. Além disso, nossos valores morais, éticos, filosóficos e religiosos passarão por um afrouxamento e um desinteresse que terá profundos reflexos em todas as decisões governamentais, seja no nível federal, estadual e municipal.
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