Publicado por: astromundoacs | novembro 23, 2013

SAGITÁRIO OU A ETERNA AVENTURA DO ESPÍRITO

SAGITÁRIO OU A ETERNA AVENTURA DO ESPÍRITO

                                                                                                                                                                                      Antônio Carlos Scavone

centauro2

Sagitário é o momento transformado em seta lan­çada no coração do ama­nhã. O centauro, símbolo do Sagitário, é uma figura mitológica – metade ho­mem, metade cavalo – que está sempre jogando suas flechas em algum alvo dis­tante, além do horizonte e galopando atrás delas.

Às vezes, encontra-se, outras vezes, se perde pelo cami­nho, fascinado pela paisa­gem e esquecendo o alvo que buscava. Esta é uma imagem que descreve mui­to bem o terceiro e mais vo­látil dos signos do elemento fogo. Este arqueiro dire­ciona as setas da sua visão intuitiva, para algum alvo distante no futuro e, depois, gasta a maior tempo de sua vida buscando alcançar es­ses objetivos (muitas ve­zes, inacessíveis e idealiza­dos). A grande questão é saber se mirou no alvo cer­to e se quer mesmo encontrar as suas flechas.

Esta imagem clássica – registrada no arquétipo hu­mano e associada a Sagitá­rio – está nos mostrando que aquilo que realmente interessa a este signo é o desafio do alvo e o fascínio da jornada. O objetivo torna-se, assim, relativa­mente insignificante. Exis­te uma atitude básica ine­rente ao Sagitário, que lhe diz que a viagem é uma gran­de aventura, uma viagem, um desafio e que o verda­deiro “esporte vital” é tor­nar esta viagem tão inte­ressante, diversificada e informativa quanto possí­vel. A chegada é, realmen­te, o menos importante! Por isso, o Sagitário vive, sempre, o mito do alpinista. Ele quer chegar ao alto de uma montanha e faz tudo para alcançá-la. Fascina-o aquilo que está longe de sua mão. Uma vez chegado a esse lu­gar, pode se sentir muito contente, com o ar puro e a bela paisagem, mas ime­diatamente se sente movi­do a subir ao cume de outra montanha mais alta ainda. Por certo, não se aquietará até conseguir. Uma vez conseguido, continuará na sua eterna busca. Esse anseio do distante gera no Sagitário uma profunda insatisfação, com o que ele está vivendo no aqui e no agora. É como se ele estivesse buscando o impossível, que a sua visão de longo alcance está sem­pre enxergando. A vida prática, cotidiana, pode, por isso, lhe aborrecer pro­fundamente. Ela parece, não quer dizer que seja, um obstáculo às suas aspi­rações. Pois passa a sensação que dificulta o concretizar de suas reais intenções. Pois o Sagitário é muito mo­vido pelos seus ideais e sempre pensa num plano muito abstrato, passando por cima das pequenas coisas co­tidianas. Pensa grande, olha tanto para as estrelas, e de repente tropeça num pequeno obstáculo, que a maioria não tropeça­ria. Ele rege a mente superior, concei­tual e abstrata. De repente, se perde no mundo elevado do conceito e esquece a du­ra realidade.

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