Plutão: O Misterioso Regente de Escorpião
Cada signo associa-se com uma imagem, um arquétipo, um estado de ser. O signo de Escorpião está vinculado às trevas, à noite, ao inconsciente e ao mistério. Por isso, aqueles que expressam Plutão, em seus mapas, de uma maneira forte – os plutônicos ou plutonianos – podem chegar à verdade com o auxílio da intuição pura, principalmente após a lógica mostrar-se insuficiente para tanto.
Plutão foi descoberto num momento de profunda transformação: entre as duas Grandes Guerras, transitando pelo signo de Câncer. A poluição se acelerou, a estrutura familiar sofreu uma dissociação. A Guerra de 1914-1918, iniciou um novo ciclo. A grande onda de emancipação na África, marca o fim dos impérios coloniais. Ao passar em Leão, surge a energia nuclear, depois a Bomba de Hiroxima (1945) que terminou com a Segunda Grande Guerra, marcos importantes para a abertura de um novo tempo.
Plutão é muito semelhante a bomba atômica: traz a semente da destruição e da regeneração simultaneamente. Tal a bomba, a vinda de Plutão foi percebida pela Humanidade, como algo diferente que chegava, desconhecido, totalmente novo, sem registro nos livros, que causava medo, para muitos, e era saudado por outros, como um Novo Tempo. Porém, luta e sacrifício serão os meios para que o espírito do ideal se imponha e para que a Humanidade possa atingir seus objetivos mais altos e mais puros. Este planeta é a fronteira entre dois eventos: o declínio do velho e o surgir de um novo tempo. Aquele que incentiva as mudanças no mundo, porém, sua influência nunca é sentida de uma maneira leve e sim brutal e forçada. Entre esses marcos, no decorrer do séc.XX, estão Freud e a Psicanálise. E o período entre julho de 1984 e novembro de 1995, quando nasceram uma geração com muitos tipos plutônicos ou plutonianos que está detonando profundas modificações no planeta. E, uma significativa curiosidade astronômica: em 2006, Plutão foi classificado, pela Astronomia, como um planeta anão, devido ao seu pequeno tamanho. Ou seja, pequeno, mas poderoso…
Antonio Carlos Scavone
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