Antonio Carlos Scavone – Astromundo

A CRIANÇA E A ASTROLOGIA

                                                       Antonio Carlos Scavone

O universo em que a criança vive é muito des­conhecido para os adul­tos, embora todos nós já tenhamos passado por ele e em algum lugar den­tro de nós ele ainda este­ja vivo. A criança cons­trói seu mundo na fanta­sia, na brincadeira e as­sim vai elaborando tudo aquilo que percebe (e re­cebe) do mundo exterior onde vive. Para a crian­ça, mais importante que ganhar presentes é rece­ber carinho, amor, aten­ção e, principalmente, compreensão dos adultos que a cercam. Neste dia dedicado a elas vamos falar um pouco sobre as características astrológi­cas de cada signo para tentar entender melhor esse universo tão curio­so, belo e enigmático on­de elas vivem.

As crianças nascidas sob os signos do elemen­to fogo – (Áries, Leão e Sagitário) são crianças muito energéticas, im­pulsivas, cheias de criati­vidade e entusiasmo. São também lideres e gostam de ser admiradas e aplaudidas. Suas atividades fa­voritas são as brincadei­ras e jogos ao ar livre, porque se revitalizam com a energia do sol. A elas é dado o dom da ins­piração e da imaginação criativa. Gostam de exer­cícios e esportes competi­tivos, porque buscam o brilho e a admiração de todos. As artes cênicas ou dramáticas estão em me­lhor sintonia com as crianças de fogo que gos­tam de fazer seus peque­nos “teatros” e “dra­mas” para  chamar a atenção.

Aquelas nascidas sob os signos do elemento terra – (Tou­ro, Virgem e Capricór­nio) costumam ser mais plácidas, mais ternas e controladas. São, geral­mente, muito habilidosas (especialmente com tra­balhos manuais) e o con­tato com o seu elemento lhes é vital, por isso gos­tam de brincar no jar­dim, nas praças, parques e bosques da cidade onde se sentem mais integra­das e em harmonia com a natureza. A forma mais fácil de contato com mundo é através dos cinco sentidos. Pre­cisam pegar, cheirar, sentir concretamente aquilo que aprendem. Seus brinquedos predile­tos são os jogos de mon­tar, os trabalhos com ar­gila e as atividades de contato com a natureza (camping, alpinismo). Nas artes preferem aque­las mais sólidas e concre­tas como a escultura e a pintura.

Os signos do elemento ar (Gê­meos, Libra e Aquário) constróem seu universo no mundo das idéias, no plano mental. São crian­ças de fácil comunicação e de rápida assimilação daquilo que lhes é ensi­nado. Gostam muito dos grupos de amigos (detes­tam a solidão) e prefe­rem os jogos que as esti­mule mentalmente como as charadas, os quebra- cabeças e as brincadeiras que requerem a interação com outras crianças. Nas artes apreciam o vídeo, o cinema e a dança. O mo­vimento constante como as viagens é sua grande fonte de prazer.

As crianças nascidas sob os signos do elemento água (Câncer, Escorpião e Peixes) são, sem dúvida alguma, as mais sensíveis e delicadas de todo o zo­díaco. Seu mundo básico (e de refúgio) é feito de sonhos, fantasia e emoções. Gostam de ter seu próprio espaço (a “toca” para os caran­guejos; a “piscina” para os peixes; o “esconderi­jo” para os escorpiões) e neste canto só podem en­trar as pessoas escolhidas e muito amadas. Gostam de ouvir e de contar estó­rias (inventadas ou não) e contos de fada. Dos brinquedos preferem os que produzem sons mu­sicais (pianolas, xilofo­nes, cornetas, gaitas e tambores). O contato com a água é vital para elas, por isso gostam de nadar, das temporadas à beira mar ou de morar em lugares à beira da água. Nas artes, a música as encanta, assim como a literatura e a pin­tura impressionista.

É claro que estas ca­racterísticas focalizam o signo solar da criança. Para melhor compreendê-las e ter acesso a seus universos, é preciso analisar seus mapas indi­viduais. Mas, como as crianças, em geral, são mais despi­das de máscaras e coura­ças, elas tendem a expressar, com maior naturalidade, tudo o que caracteriza o signo de nascimento.

Cabe a nós, adultos, dar a todas as crianças o que mais necessitam: nosso amor e compren­são para que se sintam aceitas e possam crescer e desenvolver o melhor de seu potencial que é sempre maior do que parece ou imaginamos.